Por que tanta paixão? Por que tanto medo?
Segunda- feira 10/08,17/08,24/08 e 31/08; às 20:30hs. valor 250,00
Questionaremos a existência de um sentimento amoroso independente do contexto cultural. Veremos que, hoje em dia, o amor, principalmente sob a forma da paixão, tornou-se um problema mal resolvido para o qual se prescreve todo o tipo de panacéia. Para Freud, Eros se coloca no centro da teoria e no coração da transferência analítica. Acompanharemos a obra de Freud, nos primórdios, com o tratamento das histéricas pela dissipação da paixão. Situaremos o momento em que Freud descobre a paixão inesgotável (pulsão de morte) como fonte criadora do sujeito. Discutiremos, então, a necessidade de acolhida da paixão dos analisantes de nossa época.
Cinema e Psicanálise: O prazer de ver imagens em palavras.
Terças (04/08, 11/08, 18/08 e 25/08) às 17hs. valor 250,00
Os encontros pretendem abordar a interface entre teorias psicanalíticas e a forma cinematográfica, através de uma reflexão sobre os conceitos básicos do pensamento freudiano em confronto com a linguagem que o cinema desenvolveu a partir do pensamento em imagens. Em diretores como: Buñuel, Hitchcock, Alain Robe-Grillet, Orson Welles, Sartre, John Huston e Alain Renais.
1 Origens históricas do cinema, 1895. O filme é um sonho coletivo?
2 O sonho é silencioso e o cinema silencioso também era. Oposição entre cinema e psicanálise”. O cinema falado é o grande culpado? Ou o “tratamento pela palavra” não pode ser visualizado?
3 O inconsciente é representável na tela? A realidade psíquica é uma ficção?
4 Freud representado no cinema.
Antonin Artaud e o Corpo em risco: vida e morte em tempos de tirania da corporalidade perfeita
Quarta –feira, 05/08, 12/08, 19/08 e 26/08 às 19:30. valor R$250,00
Este curso buscará investigar a dicotomia vida e morte a partir da obra de Antonin Artaud em sua busca por um Pensamento do Corpo que deve resistir às ditaduras da corporalidade perfeita; se afirmando para além dos binarismos e pressões sociais, culturais e políticas para que o corpo mantenha-se sempre em forma (ou em fôrma).
1: O lugar do corpo frente à separação entre cultura e vida - nas vanguardas históricas e nos dias de hoje.
2: Antonin Artaud e o combate à homogeneização dos corpos operado/operada por uma cultura afastada da vida. Para acabar com o julgamento de Deus.
3: A Arte e os novos Corpos de sensibilidade (Antonin Artaud). O Atletismo afetivo (Antonin Artaud).
4: Políticas de combate: o Corpo sem órgãos (Deleuze e Guatarri), o Corpo em risco e o Corpo Corajoso.
Alluana Ribeiro. Mestranda em Estudos de Literatura, PUC Rio
Quinta-feira 06/08, 13/08, 20/08 e 27/08 às 19:30hs. valor 250,00
Existem artistas que além de criar obras , teorizam sobre aquilo que se faz. Fernando Pessoa é um desses artistas.
Na obra de Fernando Pessoa encontramos ao lado dos poemas, textos que explicitam o seu processo criativo. Nestes textos, Fernando Pessoa chama a sua arte poética de sensacionismo, uma lógica das sensações, onde a criação é um só tempo, composição de poemas e invenção de personagens, os devires do criador.
Neste curso explicitaremos o processo criativo a partir da análise dos textos e dos poemas.
1-O Laboratório poético.
2-A criação dos heterônimos.
3-A composição, a metafísica das sensações e ontologia das diferenças.
4-Fernando Pessoa e Deleuze: Heterônimos e os devires, corpo sem órgãos e sensação, obra de arte com experimentação.
Auterives Maciel professor da PUC, Mestre em filosofia Doutor em teoria psicanalítica UFRJ
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