A FILOSOFIA E A CRISE DA REPRESENTAÇÃO NA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA. Com Alexandre Mendonça

segundas- feiras, 19 e 26 de outubro de 19:30 ás 22h
valor curso 250,00

Instaurada a partir da filosofia platônica e aristotélica, a concepção da arte como imitação da realidade entra em crise na passagem do século XIX para o século XX.O artista pouco a pouco se torna teórico de sua prática, colocando-se no lugar de autoridade para definir o que seria a verdadeira essência da arte. A arte contemporânea, por sua vez, parece instaurar a rejeição da própria idéia de essência da obra de arte, explorando a ultrapassagem dos limites entre arte e vida, entre objetos artísticos e objetos comuns. Seria o fim da Arte? Ou o fim da História da Arte? Ou tão somente o fim de certa concepção da História da Arte? Partindo de filósofos como Hegel, Schopenhauer, Nietzsche, Arthur Danto, Hans Belting, Deleuze e Foucault, o curso pretende discutir o sentido das artes moderna e contemporânea e o estatuto por elas assumido frente a algumas interpretações acerca do funcionamento da História da Arte.

1- A arte como representação e a influência do pensamento platônico-aristotélico na História da Arte; A crise da representação. A rejeição da autoridade do filósofo sobre a prática do artista. O artista como teórico de sua própria prática. O sentido dos manifestos artísticos.

2- O modernismo e a redefinição do sentido da História da Arte. A arte como exploração das potências da materialidade. A especificidade da arte contemporânea. As teorias sobre o fim da obra de arte. As teorias sobre o fim da História da Arte. A vida da arte para além da História da Arte.

Doutor em Filosofia (IFCS-UFRJ), Professor Adjunto do UFRJ.

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